23 maio 2007

Estudo: 26 entre 41 países censuram a Internet



Quinta, 17 de maio de 2007, 14h12

Vinte e seis de um total de 41 países de diversas partes do mundo estudados bloqueiam ou filtram os conteúdos de Internet, segundo um relatório mundial publicado hoje pela aliança universitária OpenNet Initiative. "O estudo mostra que a censura na Internet está crescendo no mundo todo", diz John Palfrey, diretor-executivo do Centro Berkman da internet e professor de Direito na Universidade de Harvard (EUA).
"O filtro e a vigilância pela Internet podem erodir gravemente as liberdades civis e a privacidade e asfixiar as comunicações globais", acrescenta. Os autores citam entre os motivos principais para censurar informações a política (são filtradas ou bloqueadas informações dos grupos de oposição), normas sociais (também os conteúdos considerados ofensivos), e a segurança nacional (portais de grupos radicais ou separatistas).
Segundo o relatório, cada vez mais países aderem a essas práticas de censura, caracterizadas por uma sofisticação crescente. O Irã, a China e a Arábia Saudita não só filtram material de vários tipos, mas também bloqueiam inúmeros conteúdos.
A Coréia do Sul é um caso interessante pois quase não pratica a censura em geral, exceto quando se trata da Coréia do Norte, observa o relatório. Outros países que se dedicam substancialmente ao "filtro político" de informações na rede são a Birmânia, a Síria, a Tunísia e o Vietnã. Arábia Saudita e Iêmen também realizam muita censura relacionada a normas e hábitos sociais.
Birmânia, China, Irã, Paquistão e Coréia do Sul são os países pesquisados que mais bloqueiam as notícias relacionadas com a segurança nacional. Os alvos principais de seus governos são portais de extremistas, separatistas ou relacionados com disputas fronteiriças.
Por outro lado, não foi detectada censura à Internet em outros países, entre eles Venezuela, Nepal, Malásia, Zimbábue, Israel, Afeganistão e Egito, assim como a Cisjordânia e Gaza, em alguns dos quais os pesquisadores pensavam encontrar algum tipo de conteúdo filtrado.
A OpenNet Iniciative, autora do estudo, é fruto da colaboração das universidades inglesas de Cambridge e Oxford, a americana de Harvard e a canadense de Toronto.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1621286-EI4802,00.html

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Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1633053-EI4803,00.html